O governo peronista foi particularmente duro com a oposição política e sindical: muitos dos seus dirigentes foram presos. Nas universidades do país removeram-se professores dissidentes e impulsionou-se a CGU — Central Geral Universitária — como representante dos estudantes em oposição à majoritária Federação Universitária Argentina (FUA). Com um critério similar, criou-se a UES (União de Estudantes Secundários). A partir de 1950, a situação econômica começa a piorar. Ainda assim, Perón volta a se eleger em 1951.
A chegada do peronismo ao poder pela democracia produziu-se em pleno período pós-guerra, o qual significava a debilidade econômica da Europa em ruínas e a forte liderança dos Estados Unidos no hemisfério ocidental. Neste cenário, a Argentina se encontrava pela primeira vez em sua história na posição de credor dos países centrais, graças a suas exportações de carne e grãos às potências beligerantes. O principal devedor era o Reino Unido, que diante da emergência declarou sua iliquidez, bloqueando a livre disponibilidade de seus montantes. Mas o peronismo não sustentou a Argentina por muito tempo, o governo começa a ter dificuldades políticas; um golpe militar (a Revolução Libertadora), liderado por Eduardo Lonardi, ocorre em 1955. Assim, Perón teve que se exilar, fixando-se por fim na Espanha — e mesmo no exílio continuou sendo popular para os argentinos.
A sua influente esposa Eva Perón era adorada pelos Argentinos.
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